LER e DORT

Olá,

Esses dias eu estava na aula do doutorado e uma pesquisadora apresentou uma tese incrível sobre profissionais que tinham DORT e como isso era difícil de ser compreendido tanto pela trabalhadora acometida quanto pela equipe em que esta estava inserida.
Além da dificuldade de aceitação pessoal da doença pela paciente, devido às limitações de movimento e à dor, existe também a falta de apoio, situação comum encontrada pela pesquisadora, dos demais trabalhadores em entender/receber essa trabalhadora.

BAPTISTA, PCP. A vivência de mulheres trabalhadoras de enfermagem que apresentam DORT: uma abordagem compreenssiva da fenomenologia existencial [tese]. Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. 2006.

E se fosse possível compreender essas lesões a partir de uma visão holística? E se pudéssemos interceder junto ao paciente apresentando diferentes versões dos motivos que originaram o desconforto e à dor?

Não estou aqui sugerindo que pacientes não devem procurar pelo tratamento convencional que inclui ortopedista, fisioterapeuta, etc. Tem que procurar ajuda sim :)

Mas sim questionando a possibilidade de abordar esse processo a partir de um olhar ampliado, a partir de uma visão ampliada de cuidado. Capaz de interrogar ao paciente não somente quando iniciou a dor, mas sim como estava a sua vida/rotina/vivências no momento que iniciou o processo.

Por exemplo, a Medicina Tradicional Chinesa/MTC divide o corpo humano em direito e esquerdo a partir de uma relação de feminino e masculino, sendo o lado direito referente ao feminino e o esquerdo ao masculino.

E se a dor/lesão de uma LER for apenas do lado direito, será que existe algum paralelo que pode ser feito quanto à relação do paciente com os indivíduos do sexo feminino?
Ainda mais se a dor apareceu em um momento de vida onde a paciente apresentava dificuldade de entender as atitudes tomadas pela irmã e queria de toda forma controlar suas decisões?

Não existem respostas simples mas sim complexidades que uma vez compreendidas podem ajudar o humano a viver em melhor harmonia.

De acordo com a teoria do Toque Psicoenergético (e de muitas outras técnicas) o simples tomar consciência do conflito psicológico pode ajudar a melhorar o fluxo de energia no organismo (valendo a ideia de corpo formado de energia da MTC). Em outras palavras, uma vez que a mente entende a mensagem que o corpo está tentando "passar", não há mais razão do órgão/membro continuar sofrendo.

Vale lembrar, que de novo não pretendo apresentar receitas miraculosas, mas sim alternativas de tratamento que demandam ampliar o pensamento sobre a relação saúde-doença-cuidado de cada um sobre si mesmo. E assim melhorar a qualidade de vida de todos nós.

Até mais,

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